Cinco mulheres do Rotary que lideram a luta contra a pólio

Conheça algumas mulheres do Rotary que exercem papel fundamental para erradicar a doença

Arrecadando fundos, participando de voluntariado e fazendo defesa de causa, em diversas partes do mundo as mulheres do Rotary estão liderando esforços para dar fim à paralisia infantil. O que elas têm em comum é o desejo de que, um dia, nenhuma criança jamais venha a sofrer os efeitos devastadores da poliomieliete. Por ocasião do Dia Internacional da Mulher, destacamos o trabalho de cinco delas.

Judith Diment

Membro da Comissão Internacional Pólio Plus, Diment, do Rotary Club de Maidenhead Thames, na Inglaterra, comanda os trabalhos contra a pólio no Reino Unido. Em 2017, ela foi responsável por engajar políticos na causa, resultando no compromisso de doação adicional do Reino Unido de 100 milhões de libras esterlinas ao combate da doença. “No Dia Internacional da Mulher, eu parabenizo as trabalhadoras da saúde do Paquistão, Afeganistão e Nigéria por sua dedicação para vacinar todos os menores de cinco anos, arriscando suas vidas com frequência para este fim.” Leia mais aqui.

Ijeoma Pearl Okoro

Ijeoma Pearl Okoro é do Rotary Club de Port Harcourt, na Nigéria, onde dirige iniciativas de combate à pólio na África Subsaariana. Ela é responsável por aumentar a conscientização sobre a importância de erradicar a doença no país, e engaja rotarianos e o público. Por meio de contatos com o governo, engajamento de celebridades e arrecadação de fundos, ela garante que o fim da pólio seja tratado como prioridade. “Nenhuma criança, em nenhum lugar, estará à salvo até que o mundo se livre de vez da poliomielite.”

Tayyaba Gul

Associada do Rotary Club de Islamabad (Metropolitan), no Paquistão, Gul administra um centro de saúde financiado pelo Rotary em Nowshera, trabalhando com equipes de vacinadoras em áreas onde vivem refugiados do Afeganistão. Estas equipes usam celulares para registrar o progresso das imunizações, ajudando as organizações voltadas à saúde com a pronta entrega de relatórios e análise de dados em tempo real. “Eu faço minha parte como rotariana. Estou contente em trabalhar em áreas remotas, motivando as mulheres a exercer seu importante papel na sociedade.” Leia mais sobre o trabalho de Gul no Paquistão.

Ann Lee Hussey

Ann Lee Hussey liderou voluntários do Rotary em quase 30 viagens a países como Paquistão e Nigéria para imunizar as crianças contra a pólio, a doença que a afeta desde os 17 meses de vida. Associada do Rotary Club de Portland Sunrise, nos EUA, ela defende a erradicação da poliomielite e imunização em geral, recentemente explicando à câmara estadual a importância da vacinação da doença. Em janeiro, Hussey falou na Assembleia Internacional sobre sua experiência como sobrevivente da pólio e serviços no Rotary, destacando o papel dos agentes da saúde: “Sem dúvida, os trabalhadores da área da saúde ao redor do mundo — 80% dos quais mulheres — são os heróis do combate à poliomielite. Sem eles, não estaríamos onde estamos agora.”

Marie-Irène Richmond-Ahoua

Em 1991 Richmond-Ahoua entrou no Rotary Club de Abidjan-Biétry, na Costa do Marfim, tornando-se uma das primeiras rotarianas na África. Quando um general cancelou um Dia Nacional de Imunização durante um golpe em 1999 no seu país, Richmond-Ahoua apelou diretamente à família do general, ressaltando que crianças inocentes não mereciam sofrer os horrores da guerra. Logo depois disso, o general atendeu ao seu pedido e presidiu a abertura das imunizações. Richmond-Ahoua coordena as imunizações contra a poliomielite e serve na Comissão Pólio Plus na África. Ela falou no ano passado durante o evento do Dia Internacional da Mulher no Banco Mundial.
 

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